Como elaborar um bom plano de recuperação de desastres?

O trabalho de TI já é um dos mais importantes para o funcionamento de qualquer empresa. É difícil tentar imaginar como toda a comunicação, armazenamento de dados e organização se daria sem uma grande quantidade de tecnologia. Porém, esse é um quadro que deve ser levado em conta. Por isso devem existir planos de recuperação de desastres.

Entenda por “desastre” qualquer coisa que possa inutilizar abruptamente o seu Data Center e, por consequência, interromper o funcionamento da empresa. Coisas como: falha de hardware, desastres naturais, ataques de hacker, acidentes de trabalho, etc. Para essas várias situações, deve haver um plano de contingência.

Veja aqui 6 passos para elaborar melhor um plano de recuperação de desastres e evitar perda total do sistema da empresa:

1. Data Center reserva e remoto

Existem 3 tipos de Data Center: o principal, utilizado pela empresa, o remoto, ativado em emergências, e o reserva, que equivale a um segundo primário. Os dois últimos fazem parte dos planos de contingência, quando o primeiro não está em funcionamento.

Um Data Center reserva pode ser apenas uma extensão do seu principal, com um sistema mais redundante, que permite uma recuperação mais rápida e evita que o remoto seja ativado com muita frequência.

Como o remoto costuma possuir apenas os dados e hardwares mais importantes, ele não é a melhor opção para manter a qualidade.

2. Planejamento do tempo de recuperação

Na hora de fazer sua recuperação de desastres, você deve planejar qual é o tempo máximo que a recuperação do sistema e banco de dados deve levar.

Esse tempo pode ser determinado por vários fatores, como a produtividade perdida, recursos gastos e investimento em prevenção já realizado. Por exemplo, você pode determinar que, em caso de falha, qualquer recuperação deve ocorrer em menos de 10 horas.

3. Planejamento do ponto de recuperação

Assim como o tempo, você também deve determinar qual é o grau aceitável de perda após uma recuperação de desastres. É quase impossível ter uma queda de Data Center sem perda de registros. A questão é o quanto tempo de trabalho pode ser aceito como perda.

Digamos que o seu ponto de recuperação ideal é de 3 horas no máximo. Se um desastre ocorre às 13h, todos os dados armazenados até 10h do mesmo dia devem estar plenamente resgatados após a recuperação.

4. Testes anuais de recuperação de desastres

Nenhum planejamento está completo sem ao menos um teste em escala completa. Uma vez que você tenha todo o processo elaborado, lembre-se de marcar, ao menos uma vez por ano, um teste completo para todas as contingências planejadas.

Períodos de menor movimento são ideais para reavaliar os protocolos e verificar se os planos estão bem elaborados.

5. Múltiplos backups

A ideia de ter mais de um backup é que um desastre pode facilmente afetar qualquer um dos anteriores. Por isso, quanto mais dados e programas puderem ser duplicados e guardados, melhor.

O ideal é nunca precisar recorrer ao Data Center remoto e os backups são fundamentais para isso. Hoje em dias as empresas estão optando muito por manter os backups como redundância em nuvem.

6. Documentação do planejamento

Por fim, você precisa tomar nota detalhadamente de todo o seu plano. A quantidade de protocolos é enorme e nem sempre será a mesma equipe a executá-los. Por isso, ter um manual documentando todos os procedimentos é fundamental para evitar qualquer falha no processo. Precisa ser criado o projeto e um Plano de Continuidade de Negócios (PCN).

Agora que você sabe como planejar sua recuperação de desastres, pode ficar mais seguro com relação à preservação dos dados da sua empresa e também já sabe como um bom parceiro pode combinar todos estes itens para que você faça tudo isso com ainda mais confiança e velocidade.

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